Lula está muito incomodado com a destruição de seu legado na política externa por Dilma
O ex-presidente Lula resolveu se manifestar e criticou duramente o desempenho da economia no país e a condução da política feita por sua sucessora Dilma Rousseff, principalmente no que diz respeito a política externa.
Para Lula, a atual presidente está destruindo todo o seu legado e suas conquistas junto ao exterior, imagem que para Lula sempre foi um motivo especial de orgulho. De acordo com o ex-presidente, em seus dois mandatos ele conseguiu tornar o Brasil uma estrela no cenário internacional, um país cobiçado e o incomoda muito ver que esse papel esta desaparecendo rapidamente.
Para Lula e seus aliados essa falta de espaço no cenário internacional se deve principalmente aos resultados pífios da economia no primeiro mandato de Dilma e isso se deve, segundo eles, ao descuido do governo em se comunicar com os países ricos, não dando continuidade a aproximação com os emergentes, assim como a desdenha junto a política de soft power que se iniciou na gestão do chanceler Celso Amorim na era Lula.
Outro ponto de irritação para o ex-presidente é o descaso de Dilma com a África, pois em seu governo ele havia promovido uma aproximação econômica, política e humanitária levando assim como consequência grandes empresas nacionais a operarem nos países de língua portuguesa, além da cooperação em programas de saúde, educação, agricultura, combate a pobreza e desenvolvimento sustentável.
Extremamente incomodado com a falta de prestígio do Itamaraty, que já está em seu terceiro chanceler desde 2011, Lula convidou o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo e assessores petistas para uma conversa em São Paulo. Não existiram meias palavras e o ex-presidente questionou: "O que está acontecendo? Por que o Brasil saiu do radar?". Assessores relataram que Figueiredo sempre educado e diplomata desconversava sobre as insistentes perguntas, até que Lula foi direto ao ponto. "É a Dilma, não é?"
O chanceler concordou e afirmou que a atual presidente não dá muita prioridade a política externa, à diplomacia e etc. Lula explicou ao chanceler que o mesmo deveria insistir, pois com Dilma se deve falar várias vezes até que a mesma acabe aceitando ouvir e fazer.
Energia gasta em vão, pois quando Dilma foi reeleita o chanceler foi pego de surpresa ao ser demitido de seu cargo, isso quando o mesmo já estava preparando uma recepção para diversas autoridades estrangeiras, incluindo o vice presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Atualmente o problema com a política externa é evidente e o atual chanceler Mauro Vieira está fazendo o possível para solucionar tamanho descaso. É relatado por diversos jovens diplomatas que o Itamaraty não está repassando verba e não está pagando diversas contas, sendo que funcionários de embaixadas e consulados mundo a fora estão pagando contas básicas como luz e telefone do próprio bolso.
Referência: Estadão
13Para Lula, a atual presidente está destruindo todo o seu legado e suas conquistas junto ao exterior, imagem que para Lula sempre foi um motivo especial de orgulho. De acordo com o ex-presidente, em seus dois mandatos ele conseguiu tornar o Brasil uma estrela no cenário internacional, um país cobiçado e o incomoda muito ver que esse papel esta desaparecendo rapidamente.
Para Lula e seus aliados essa falta de espaço no cenário internacional se deve principalmente aos resultados pífios da economia no primeiro mandato de Dilma e isso se deve, segundo eles, ao descuido do governo em se comunicar com os países ricos, não dando continuidade a aproximação com os emergentes, assim como a desdenha junto a política de soft power que se iniciou na gestão do chanceler Celso Amorim na era Lula.
Outro ponto de irritação para o ex-presidente é o descaso de Dilma com a África, pois em seu governo ele havia promovido uma aproximação econômica, política e humanitária levando assim como consequência grandes empresas nacionais a operarem nos países de língua portuguesa, além da cooperação em programas de saúde, educação, agricultura, combate a pobreza e desenvolvimento sustentável.
Extremamente incomodado com a falta de prestígio do Itamaraty, que já está em seu terceiro chanceler desde 2011, Lula convidou o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo e assessores petistas para uma conversa em São Paulo. Não existiram meias palavras e o ex-presidente questionou: "O que está acontecendo? Por que o Brasil saiu do radar?". Assessores relataram que Figueiredo sempre educado e diplomata desconversava sobre as insistentes perguntas, até que Lula foi direto ao ponto. "É a Dilma, não é?"
O chanceler concordou e afirmou que a atual presidente não dá muita prioridade a política externa, à diplomacia e etc. Lula explicou ao chanceler que o mesmo deveria insistir, pois com Dilma se deve falar várias vezes até que a mesma acabe aceitando ouvir e fazer.
Energia gasta em vão, pois quando Dilma foi reeleita o chanceler foi pego de surpresa ao ser demitido de seu cargo, isso quando o mesmo já estava preparando uma recepção para diversas autoridades estrangeiras, incluindo o vice presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Atualmente o problema com a política externa é evidente e o atual chanceler Mauro Vieira está fazendo o possível para solucionar tamanho descaso. É relatado por diversos jovens diplomatas que o Itamaraty não está repassando verba e não está pagando diversas contas, sendo que funcionários de embaixadas e consulados mundo a fora estão pagando contas básicas como luz e telefone do próprio bolso.
Referência: Estadão
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